Ferrovia: Malha Sul pode ser dividida em três, cogita ministério

Nesta semana, o Ministério dos Transportes deve divulgar o relatório do grupo de trabalho que está analisando a situação crítica da malha ferroviária do Rio Grande do Sul, que teve três importantes linhas destruídas na enchente de maio de 2024, restando só a ligação Cruz Alta-Santa Maria-Rio Grande. Na sexta, o vice-governador Gabriel Souza se reuniu em Brasília com o secretário nacional de Transporte Ferroviário, Leonardo Ribeiro. Segundo Souza, esse relatório vai nortear as próximas ações. Uma das propostas seria dividir a atual Malha Sul, que engloba Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, em três trechos de concessão.


– Temos, finalmente, uma data para conhecermos melhor a situação da malha ferroviária do ponto de vista desse grupo de trabalho, que foi encerrado em 14 de julho. Então, com esse documento, o Ministério dos Transportes vai ter subsídios para tomar as decisões – afirmou após o encontro.


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O secretário nacional de Transporte Ferroviário confirmou na reunião que os estudos para uma nova licitação já estão em andamento, já que a concessão com a Rumo Logística, empresa que atualmente administra as ferrovias no Estado, encerra em 2027. Paralelamente a esse estudo de modelagem, o secretário afirmou que o ministério considera a possibilidade de repactuação com a empresa, ou seja, a renovação do contrato para que a Rumo siga administrando o modal.

 
Nesse caso, a oferta da Superintendência de Ferrovias da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para a renovação do contrato com a Rumo é condicionada à recuperação obrigatória dos trechos e obras de arte danificados pelas enchentes. A empresa, porém, teria sinalizado que não tem interesse nas condições apresentadas.


A alternativa em discussão prevê uma nova licitação com a divisão da malha em três trechos: Paraná, Cruz Alta-Rio Grande e transporte de líquidos, com destinação do valor da outorga ao Rio Grande do Sul.


Também foi discutida a destinação de cerca de R$ 300 milhões provenientes de apólice de seguro, valor que poderá ser utilizado como aporte para reconstrução de trechos afetados pelas enchentes do ano passado.


O secretário Leonardo Ribeiro informou que há interesse internacional, especialmente da China, em desenvolver um sistema logístico abrangente para o Brasil, e que o Paraná representa uma oportunidade para geração de recursos a outros projetos ferroviários.

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